Como falei no post anterior, estive no Brasil por três dias no mês de abril. Passei as horas entre a casa de meus pais (ia escrever "minha casa", mas já nao me sinto a vontade para isso), a casa do meu irmao e alguns passeios, como boliche e shopping.
A chegada ao meu país me deixou nervosa, ansiosa. Estava com muita vontade de ver minha família, meus cachorros, sentir o cheiro de meus parentes, da cidade poluída onde vivia, admirar as paisagens por quais sempre passei e nunca dei muita importância.

Estive com meus pais, me fizeram milhares de perguntas, queriam saber tudo, o tempo era curto, a vontade de falar também. Entao creio que voltei sem deixar muitas novidades. Até porque nos falamos todos os dias por telefone ou skype, portanto nao existe muito que eles nao saibam.

O cheiro da minha casa é inconfundível. O cheiro do sabonete dos cachorros, do perfume que ninguém usa, do sabao que limpam a casa e lavam as roupas. O cheiro dos meus pais, esteja eu onde estiver, sempre vou saber identifica-lo de longe. Meu pai tem um perfume natural a homem, a pai, a madeira (porque é marceneiro). Minha mae nao poderia ter outro cheiro que nao fosse de mae, de peito, de leite, às vezes do perfume que ela usa poucas vezes...
Estar com eles por alguns dias carregou minhas energias, minha vontade de vencer, meu desejo de seguir adiante e ser a filha vencedora que desejam desde que nasci.
Os dias tao ocupados aqui em Santiago nao me deixam pensar muito na saudade que tenho do que deixei. Mas estes dias no Brasil me fizeram pensar muito nisso tudo. Naquele momento, pensava tanto no quanto todas coisas me faziam falta, como quanto a vida em Santiago também fazia.

... emoçoes ...
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