Chilenos e suas estranhezas


As pessoas…
Ahhh as pessoas... essa categoria aqui são um pouco estranhas. Quando estão fora de lojas e pontos comerciais costumam ser mais gentis e atenciosas, mas se você quer ser atendido por alguém se prepare, acostume-se com frieza e exatidão nos dados.

Por aqui não tem esse jeitinho brasileiro, essa alegria pelo simples ser, essa maleabilidade, malandragem, diversão. Se você entrar numa loja para comprar uma televisão e o preço é mais alto que na loja ao lado, o normal no Brasil seria você dizer para o vendedor: “– Poh, aqui do lado ta mais barato!”, e se você ainda estivesse no Brasil, o cara te responderia: “– Vamos ver o que podemos fazer”. Aqui no Chile aconselho que você não diga tal “despautério” porque o cara não vai respirar muito pra te responder: “– OK, compre lá então”, e dar as costas e sair andando. Você no máximo vai ficar com cara de bobo olhando pra televisão.

Também esqueça a frase: “Tem desconto?”. Aqui não existe desconto, essa palavra não foi adicionada no vocabulário deles. Fora das grandes promoções, arremates, fim de estoque, etc, você não vai encontrar quase ninguém disposto a tirar nem um peso do valor do produto. O que pode ser visto por um lado bom, por que aqui não se tem o costume de colocar o preço do produto muito acima do que realmente vale só porque já se sabe que o cliente vai chorar por um descontinho. E essa é uma dica muito valiosa, eles riem muito de brasileiro porque temos essa mania de pedir desconto pra tudo. Chileno acha absurdo fazermos isso, é como se fosse falta respeito com a loja.

Motorista de ônibus público também é outro bichinho complicado. Não arrisque pedir para eles pararem fora do ponto correto e não perca seu tempo correndo para subir no ônibus, porque eles, em geral, tão pouco importando para isso. Mas eles não são de todos ruins, se por acaso você não tem credito suficiente no seu cartão para pagar a passagem, pode pedir-lhes que deixem você na próxima estação de metrô, onde se pode fazer a recarga, ao menos isso eles costumam permitir.

Na categoria estranheza também encontram-se qualquer atendente, não importa de que, escola, loja, boteco, serviço publico. Se você perguntar para qualquer um quanto é dois mais dois, pode ter a certeza de que ele vai responder QUATRO e nem uma virgula a mais. Não se passa informação adicional ao que se está questionando. É isso o que você quer saber? É isso que vão lhe responder, ele nunca vai te explicar o porquê de dois mais dois ser quatro ou que, de repente, você pode chegar ao seis somando outros dois, a menos que você pergunte literalmente. A informação é precisa e concisa.

De qualquer forma, eles são amáveis nas ruas. Se precisar de informação, não exite em perguntar. Há quem diga o contrario quem afirme categoricamente que os chilenos são todos mal amados, mas se você souber perguntar e se fazer entender, eles com certeza te ajudarão. Nada tão diferente do que passa no Brasil.

A diferença é que temos muito mais sangue louco no corpo que eles. Somos mais “porra loca”. Eu acho...

2 comentários:

A arte de barganhar não é pra qq um, e tem q ter talento nato, somente latinos alegres e desprovidos conseguem, ou então de decendencia árabe, os mestres maior na arte de negociar (aliás, dizem, lá eles não vendem, ou se sentem ofendidos, se voce não fizer uma contra-proposta)

Na penúltima prova do O Aprendiz deste ano, que definiu os finalistas, foi a prova de gerar o maior recurso inicando com zero, para diferenciar do ano anterior mandaram os candidatos para o Uruguai. Um tentou serviços de um dia de duração, só conseguiu um banheiro para limpar, conseguiu umas rosas para vender com o dinheiro do serviço anterior e maior renda dele veio de doações q os lojistas davam (este tinhe um grande poder de convencer as pessoas), o vencedor pediu "esmolas" nos primeiros momentos (a maioria de turistas brasileiros) e começou a revender alfajós (conseguiu 4 vezes a arrecadação do 2°) e um deles tentou emprego temporário registrado (mas só teria 3 dias) e depois algum objeto por consignação no último dia, mas não convenceu ninguém a aceitar seu passaporte como garantia e teve vergonha de pedir, não gerou recurso algum e foi eliminado.