Eu, a inadaptada

Estava relendo algumas partes do livro "A Sangue Frio" de Truman Capote. Li esse livro no ano passado para fazer uma prova na faculdade. Então a leitura não foi muito prazerosa, porque não gosto de ler livros por obrigação.
Bom, estes dias folheava o livro e encontrei um pequeno “poema” que me descreve como nunca! Vejam:

"Existe uma raça de homens inadaptados
Homens que não podem parar nem estabelecer-se
Homens que destroçam o coração de quem se acerque a ele
Que vagam pelo mundo a esmo
Percorrem a terra, remontam os rios, escalam as cumes mas altas
Levam em si a maldição do sangue cigano
E não sabem o que quer dizer descansar
Se não se movessem de uma mesma senda chegariam longe
Fortes são, valentes e sinceros
Mas acabam cansando-se de todas as coisa
E só adoram o diferente e o novo."


Sempre me sinto assim. Com vontade de coisas novas, me canso rapidamente do que virou rotina, do que vejo todos os dias. Estou sempre em busca de novidades.
Isso é muito cansativo, quando estou me estabilizando, rapidamente mudo de opinião e quero algo inovador pra mim, algo que me de mais emoção, energia.

Agora aqui estou eu, em busca de possibilidades para 2010. Dois anos no Chile parece que serão suficientes, devo ir em busca de outros horizontes.



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